Monday, August 20

Segunda-feira da Semana XX do Tempo Comum


O profeta é prevenido de que vai perder a sua esposa e de que deve proceder como se nada lhe tivesse acontecido. Esta atitude simbolizará a aparente insensibilidade de Deus perante a ruína da cidade de Jerusalém e o povo é convidado a imitar também esta atitude do profeta, pois toda a lamentação é agora inútil; chegou a hora de o povo sofrer as consequências de seus pecados. O povo estranha e interroga-se sobre o significado do seu comportamento. A resposta é contundente: o próprio Deus vai profanar o seu santuário. Os exilados hão-de meditar em silêncio a tragédia de Jerusalém. Pretende-se que o povo não se afaste de Deus, tal como Deus não se afasta dele. Ezequiel, mudo pela dor e pela tragédia, remete-se a um silêncio sereno, atento ao desenvolvimento dos acontecimentos, até que lhe seja comunicada a queda de Jerusalém e só então voltará a falar, para não mais se calar.

Há muitos graus no modo como se pode seguir o Mestre: mas em todos eles se hão-de observar os mandamentos de Deus. Quem for chamado a maior perfeição, escute o Mestre e siga-O até mais além. A perfeição é ideal para o qual sempre se caminhará, sem nunca o atingir totalmente. Ao jovem rico, já cumpridor do essencial da Lei, Jesus propõe um caminho mais perfeito, sem a tal o obrigar. Jesus nunca impôs aos seus discípulos o abandono dos bens terrenos; apenas lhes mostra o caminho mais perfeito, para que o possa seguir quem tiver maior amor. Todo o homem anseia pela vida e felicidade eterna e todo o homem se interroga sobre o modo para as alcançar. É um jovem que anda à procura, que quer fazer algo para alcançar a vida eterna. Jesus fica agradado com a sua boa vontade e, pouco a pouco, procura orientá-lo.

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